sexta-feira, 6 de junho de 2014

Todas as vontades que procuro não têm nome.

Todas as vontades que procuro não têm nome. 
Renasço rasgada em instantes que não me apropriei, em silêncios que não emudeci, em dia onde tudo ainda é cinza.
As minhas inquietações nascem do inconformismo de retóricas mal sucedidas, de verbos excludentes, de emoções díspares.
Minha palavra vem porque necessita vir.
É quase uma espécie de vômito atemporal pro nada.
Um jeito medíocre, mas absurdamente verdadeiro de dizer que quero mais.
Muito mais além de uma promessa de que tudo vai dar certo. Muito mais do que aquilo que aprendemos e julgamos como moral.
Se transgredir os sonhos é liberdade, se acordar com os pés no chão e distribuir porrada aos hipócritas é gloria, se um sorriso for a melhor arma, foda-se a moral!
O que eu quero é que tenham a certeza que penso imbecis distraidamente.
O que desejo é saber que toda fila anda.
O que desejo é ser, tão simples, mas tão ser, eu.
E se por acaso você duvidar de mim sendo, acredite antecipadamente: você se fudeu!

Danilo Cezar Rodrigues

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