domingo, 23 de fevereiro de 2014

"Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento."

 Arnaldo Jabor.


A gente tem mania de só aprender do modo mais difícil. De perder as coisas pra poder dar valor, seja essa tal coisa uma pessoa, que já não faz mais parte da sua vida, ou mesmo um pé quebrado, que lhe impede de algo simples, como andar. Mas às vezes, a gente se afoga tanto em determinadas “ausências” que nos esquecemos de que temos alternativas. Aquela pessoa, que faz tanta falta hoje, quem sabe (e acredite, eu sei) amanhã (ou talvez daqui a uns dois anos) será apenas uma lembrança, e você vai se perguntar: meu Deus, pra onde foi toda aquela importância que eu dei? Aí um belo dia a gente olha pra essa pessoa, e não sente nada. Nada mesmo. Nem saudade do que foi bom. E o pé quebrado? Ensina a gente perceber que não andamos apenas com os pés, nossos sonhos acabam movendo a gente. Se a gente permitir, claro. E tem também as mãos, não as nossas, mas a de quem nos ama, que nos coloca no colo, quando mais precisamos. É dessas mãos que precisamos estar cercados, das mãos que ficam, que nos acolhem quando estamos entregues, dependentes. E nesses momentos, em que dependemos de alguém, é que vemos quem realmente deve permanecer ao nosso lado, quando o pé e o coração quebrados, estiverem prontos pra outra.

Emilly Roriz. 


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Olha, eu sei que posso ser doce e até meiga, eu até vivo com um sorriso estampando o meu rosto, mas eu também me irrito. Eu também fico brava, e até injuriada. Eu não estou aqui pra julgar ninguém por isso insisto tanto na tecla do respeito. Você não é obrigado a gostar das mesmas coisas que eu e tão longe de ter de abraçar a maneira com a qual escolhi viver a minha vida, por isso, limite-se a me respeitar. Eu não quero dedo apontado e estou bem sem lamentações e 'mimimi'. Eu não saio por aí podando sonhos e criando obstáculo pra quem veste a coragem e se permite se aventurar. Eu não quero ser um número, um exemplo a ser seguido e fujo de rótulos e pedestal. Portanto, se você só quer bisbilhotar e fazer da minha vida um palco camuflado pras suas frustrações faça as malas e me poupe. Não tenho vocação pra fazer bonito pro outro. Eu faço o que é bonito pro meu coração e ando ocupada demais com os meus problemas e anseios, não quero ser enredo pra gente vazia e desocupada.

- Marcely Pieroni Gastaldi


“Até hoje eu sinto um Titanic na minha consciência, diariamente naufragando e matando 1.532 pessoas. Mas sabe como é, ou você se absolve em algum nível ou vai passar o resto dos dias odiando você mesmo. E o que eu aprendi com isso tudo? Não sei. Talvez que todos nós cometemos erros. Afinal, somos todos humanos. Alguns, à sua estranha maneira.” 

Gabito Nunes

sábado, 1 de fevereiro de 2014

"As pessoas não se apaixonam muito hoje em dia??"

"As pessoas não se apaixonam muito hoje em dia, ninguém mais oferece moletons quando você está molhado. Elas preferem estudar, ganhar dinheiro e viver outras experiências. Faça uma enquete rápida e concluirá que quase ninguém crê no amor. Quanto mais você sabe da vida, menos você se apaixona. A paixão nasce da ignorância: quanto menos sei sobre você, e mais eu quero saber, mais vulnerável eu fico."

Gabito Nunes

Doeu tirar você daqui de dentro.

Doeu tirar você daqui de dentro. Foi um ato pensado mas também bastante impulsivo. Doeu, porque quando eu te tirei da vida, não conseguia (nem queria) acreditar que havia motivos. Mas observo muito: houveram. Um, dois, três, que importa isso agora? Só que ninguém sai da minha vida à toa, por acaso. A questão crucial é que, quando eu tô machucada, quando eu tô triste, quando eu vejo que não me cabe mais - pessoas, lugares - eu viro as costas e sigo a vida. Não converso, para não criar climas confusos e falar palavras impróprias que machucam mais ainda, pois sou explosiva em determinados momentos, e não queria isso para a gente, sabe? Não merecemos farpas trocadas. Então eu simplesmente me vou. Em silêncio. Continuo como sempre fui: silenciosa. Silenciosa no chegar. Silenciosa no partir.
Parti para não mentir para a minha própria alma, para o meu próprio coração. Não quero guerra. Troça. Nem algo que chegue perto disso. Não sou inimiga de ninguém, mas sou a minha melhor amiga. E preciso ser sincera comigo mesma.
Agora não dói mais. Estou em paz.
Esteja também.

Paolla Milnyczul