segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sei que não é o acaso que nos une, nem a coincidência que me colocou no teu caminho. Sei que existe um propósito maior para tudo isso que vivemos por aqui. Sei que quando tua mão encostou na minha foi como se eu tivesse retornado para um lugar querido. Sei que quando meus olhos enxergaram o brilho dos teus a minha boca disse um silencioso sim.

Aquela noite o mundo parou por alguns instantes, foi ...como um reencontro de almas, de corações, de vidas. Sei que muita gente torce o nariz para essa história de metade da laranja, amor eterno e tudo mais. Mas eu, com toda a certeza que tenho nas mãos e com toda a paz que carrego no coração, digo: eu acredito. Não, você não é a metade da minha laranja, pois laranja definitivamente não é a minha fruta preferida. Mas você é a metade da minha cereja. Sei que ela é pequena, frágil, delicada. Mas o amor nasce assim, desse jeito. O amor vai se tornando forte com o passar do tempo, das mini-revoluções, das quedas, dos arranhões, da rotina. O amor vai se tornando grande com o exercício da tolerância, da paciência, do entendimento, da aceitação. O amor só não pode se tornar rude. Ele deve, sim, proteger, ser firme, ser um escudo. Mas não pode perder a leveza, a delicadeza, o encantamento.

 Clarissa Corrêa
 

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