quinta-feira, 22 de maio de 2014

Há pouco tempo atrás..

Há pouco tempo atrás conheci uma pessoa muito legal. Uma pessoa que apesar da minhas manias, doidices e diferenças, também gostou de mim, do jeito que eu sou. Uma pessoa que me completava de algum jeito. Uma pessoa que me confortava, me ajudava, e que se fosse preciso deixava os seus problemas de lado para ajudar a resolver os meus. Uma pessoa que me fazia mil e uma promessas. Promessas essas que me fazia gostar cada vez mais dela. Me apegar muito mais à ela. Me fez criar uma necessidade dela. E quanto mais essa necessidade aumentava, ela se distanciava. Foi se ausentando de mim. Não estava reconhecendo-a. Não entendia o que estava acontecendo. Hoje eu sei. Foi apenas mais uma que desistiu de mim. Mais uma que se cansou de mim. Logo quem eu menos esperava. E hoje meu coração grita, para que eu vá atrás, esperneia só para que eu tenha ela de novo, nem que seja em dose pequena, do meu lado. Mas meu orgulho não deixa. E eu sei que não devo ir atrás, se não me procura não precisa de mim correto? Sim! Mas a esperança ainda está viva aqui dentro, e me faz acreditar que estou fazendo falta. E logo logo meus olhos irão deslumbrar de um “Estou morrendo de saudades, fala comigo” e ao ler minha alma ficará felicíssima e não caberá tanta alegria dentro de mim. Pobre coitado sou eu, já passei tantas vezes por isso, cansei de saber que pessoas me deixam e nunca voltam. E ainda creio que há chances. Mas não há, nunca há. Já se passou tanto tempo. E nenhum vestígio sequer de que ela está de volta. E em meio ao cansaço de esperar despejei míseras palavras em um texto sobre estar só. Mais uma vez.

 Gabriel Miranda

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