sábado, 1 de fevereiro de 2014

Doeu tirar você daqui de dentro.

Doeu tirar você daqui de dentro. Foi um ato pensado mas também bastante impulsivo. Doeu, porque quando eu te tirei da vida, não conseguia (nem queria) acreditar que havia motivos. Mas observo muito: houveram. Um, dois, três, que importa isso agora? Só que ninguém sai da minha vida à toa, por acaso. A questão crucial é que, quando eu tô machucada, quando eu tô triste, quando eu vejo que não me cabe mais - pessoas, lugares - eu viro as costas e sigo a vida. Não converso, para não criar climas confusos e falar palavras impróprias que machucam mais ainda, pois sou explosiva em determinados momentos, e não queria isso para a gente, sabe? Não merecemos farpas trocadas. Então eu simplesmente me vou. Em silêncio. Continuo como sempre fui: silenciosa. Silenciosa no chegar. Silenciosa no partir.
Parti para não mentir para a minha própria alma, para o meu próprio coração. Não quero guerra. Troça. Nem algo que chegue perto disso. Não sou inimiga de ninguém, mas sou a minha melhor amiga. E preciso ser sincera comigo mesma.
Agora não dói mais. Estou em paz.
Esteja também.

Paolla Milnyczul



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