sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Porque ímpar não faz história.

 

Então assim acaba nossa história, um ponto final no final do sms. Quando esse ponto final tomou o lugar de uma bendita vírgula, foi como podar uma árvore me deixando sem sombra, secando-me ao sol. E digo mais, isso calou meu peito que dizia...: “tum tum tum tum” emudecendo algo tão bom quanto as palavras que antes já me dissestes. Felizmente meu coração segue um ritmo complexo, ele segue uma cadência própria, não há escola de samba que possa copiar, mas há àquele que consegue acompanhar, que comigo venha juntar ritmo e emoção e mesmo que ele às vezes bata baixinho, ele nunca cessa de bater. Mais existem pessoas que perdem tal ritmo, começam a andar em descompasso, não sabem se é rock, jazz ou blues, não sabem mais dançar a música dos ventos, até que um dia, um outro ritmo, uma outra pessoa coloca todos os acordes no chão e deixam a vista livre para os olhos perceberem que quem dança sempre precisa de um acompanhante, um par. Porque ímpar não faz história.

 Pedro Henrique
 

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