sábado, 31 de agosto de 2013

"Minha vida cruzou com a tua pra eu não ter a paz de esquecer. 
Pra eu enxergar sem ver e pra eu ver sem poder falar.
Era bonito o rabisco no papel, o poema da madrugada, a melodia inspirada...
Era bonito o ciúme, a saudade e o sentir.
Era tão tanto, que de tanto ser chegava a doer.
Era muito além de um simples gostar.
Era, talvez, um oceano de sentimentos múltiplos, de desejos à flor da pele, sem maldade alguma.
Eram duas vidas envolvidas por um destino maluco e com sua total razão de ser.
O que será que ficou? O que será que será?
Por está no tempo a pegadinha que a gente não espera e o risco sábio que a gente corre...
Quando eu quiser lembrar, olharei na direção das estrelas para fazer os versos que nunca me encorajei a fazer.
Quando eu quiser me lembrar, observarei a lua, ouvindo o barulho da saudade estúpida.
Quando eu quiser te ter, fecharei os olhos para em pensamentos te ver.
Quando eu me arrepender, vou perceber que minha vida não seria a mesma se não existisse você."

Nataly Celina

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